Num primeiro balanço da melhor participação nacional de sempre em Campeonatos Europeus, o diretor técnico nacional, José Machado, considera o desempenho da equipa portuguesa “bastante positivo” em Glasgow 2018.
"Tivemos cinco nadadores em finais e 15 em lugares de semifinalista. Outros aspetos positivos foram o facto de as finais terem sido protagonizadas por cinco nadadores diferentes e de nove em 12 conseguirem lugares nos 16 primeiros, o que reflete um salto qualitativo muito grande.
O que reflete um conjunto de classificações acima do habitual quer no que respeita ao número de classificações tanto nos 8 como nos 16 primeiros, sendo importante referir que 9 em 12 nadadores conseguiram classificações dentro deste limite. Quatro recordes nacionais absolutos também é um registo muito importante principalmente numa competição como esta.
Podemos dizer que a prestação nacional ficou acima do estimado, mas não atingiu o sonhado. Houve um conjunto de prestações excecionais, mas também houve algumas abaixo do esperado.
Sei que competimos com adversários que dispõem de condições de treino melhores do que as nossas, mas não temos tempo para esperar que essas condições apareçam até ao final deste ciclo e por isso acredito que somos capazes de superar as limitações se conseguirmos trabalhar como o temos feito.
No curto prazo, vamos passar para uma segunda fase. Agora conseguimos conquistar o acesso às finais, numa segunda fase vamos estar em condições de competir a um nível mais elevado nas finais. As expectativas para próxima época são elevadas.
Estamos convictos que podemos ter mais nadadores nos próximos Jogos Olímpicos e que os que forem irão para competir e não apenas para participar nesse evento.”