Diana Durães, em sétimo lugar, na final dos 400 livres e João Vital, em oitavo nos 400 estilos, terminaram hoje a participação portuguesa no Europeu de Glasgow 2018, competição marcada pela melhor prestação portuguesa de sempre em Europeus de piscina longa com cinco nadadores nas finais e 12 nadadores entre os 16 primeiros.
Diana Durães classificou-se esta quinta-feira no sétimo lugar na final dos 400 livres ao completar a distância em 4.12,41, acima do recorde nacional absoluto de 4.09,49 que está na sua posse.
A prova foi ganha pela italiana Simona Quadarella com 4.03,35, seguida da húngara Ajna Kesely (4.03,57) e da britânica Holly Hibbott (4.05,01).
A nadadora do Benfica assegurou a presença na final com 4.12,16 minutos, o sétimo tempo entre as finalistas. Durães foi 6.ª na quarta série. Tamila Holub (SC Braga) obteve 4.19,70, o 7.º tempo da terceira série e o 19.º registo entre 31 nadadoras inscritas.
Na final dos 400 estilos, João Vital classificou-se no oitavo lugar. O nadador do Sporting, integrado no Centro de Alto rendimento do Jamor, que nas eliminatórias tinha conseguido o quarto melhor tempo e um recorde pessoal (4.15.87), completou a distância na final em 4.19,79. O recorde nacional de 4.15,84 pertence Alexis Santos desde os Jogos do Rio 2016. A prova foi ganha pelo húngaro David Verraszto (4.10,65), seguido do britânico Max Litchfield (4:11,00) e do espanhol Joan Lluis Ramon (4.14,26).
Nas eliminatórias de manhã, Gabriel Lopes (Louzan Natação) foi terceiro com recorde pessoal (4.21,57) e Tomás Veloso (CNAC) quinto também com recorde pessoal (4.22,57) na mesma segunda série, 19.º e 22.º, respetivamente, entre a classificação geral.
João Vital: “O objetivo era fazer 4.16, 4.17 [minutos]. Fiz 4.15, superei o objetivo, por isso, missão cumprida.
Diana Durães: “Foi uma boa prova pelo facto de estar presente na final, isso era o principal objetivo. O meu recorde pessoal é 4.09 [minutos]. Esta acabou por não correr bem em termos de tempo. Se calhar não me adaptei como era suposto, mas são coisas que temos de experimentar. O principal objetivo é [chegar aos Jogos Olímpicos de] Tóquio e é aí que nós temos de acertar em cheio.”
