Benfica-Cascais, em femininos, e Vitória-Paredes, em masculinos. Estes são os duelos na Supertaça Carlos Meinêdo, em polo aquático que terão como palco as piscinas municipais de Felgueiras no próximo sábado.
Para medir o pulso às quatro formações antes desta competição que marca o arranque da temporada de 2025-2026, têm a palavra os próprios treinadores.
«A Supertaça é o primeiro jogo oficial da época e traduz-se no primeiro título em disputa. Desde 2019 que temos jogado consecutivamente esta prova e temos naturalmente a ambição de revalidar o título da época passada. Sabemos que, normalmente, as equipas ainda não se encontram na sua melhor forma visto que é uma fase muito inicial da época, e sendo apenas um jogo, tudo pode acontecer. Mas estamos a fazer uma boa pré-época, a minha equipa tem dado uma excelente resposta a este período preparatório e estaremos nesta Supertaça com a máxima ambição e vontade de ganhar, sabendo que o nosso adversário tudo fará para conseguir vencer», disse Vítor Macedo, treinador do Vitória, que no ano passado conquistou todos os títulos nacionais.
Já o Paredes chega a esta Supertaça reconhecendo favoritismo ao adversário, mas decidido a lutar pelo primeiro título da época. «O Paredes Polo Aquático, mais do que se preparar para esta competição tem trabalhado com afinco para realizar uma boa época. Sabemos que, no caso da Supertaça, enfrentaremos enormes dificuldades. Primeiro, porque o nosso adversário é uma excelente equipa e, sem dúvida, a melhor de Portugal no momento. Depois, pelos acontecimentos nas meias-finais da Taça de Portugal da última época, que nos tiraram três jogadores importantes para o jogo da Supertaça. O Paredes encontra-se num momento de renovação. Alguns atletas, por motivos profissionais, deixaram de jogar, o que nos obriga a ajustar e reestruturar a equipa. Mas acreditamos no potencial do grupo, na força do nosso projeto e estamos confiantes de que, com o apoio dos nossos adeptos, conseguiremos superar as adversidades e continuar a crescer», assumiu o técnico Carlos Carvalho, deixando ainda uma mensagem para todos e para a nova época: «Desejo sorte e sucesso a todos os clubes e à federação, com a expectativa de que tenhamos uma época recheada de emoções, fair play e, acima de tudo, com as bancadas cheias a apoiar o polo aquático nacional.»
Apresentadas as expectativas dos técnicos da Supertaça masculina, vamos à feminina. ««O Benfica encara esta Supertaça como mais uma final. Tem estado presente consecutivamente nos últimos anos, no fundo assumimos o favoritismo e a responsabilidade de sermos favoritos. Dá-me a ideia que o Cascais aparece como uma equipa mais consolidada, uma equipa que vai ser mais complicada de levar de vencida, mas vamos com a ambição e espírito que é apanágio do clube para conseguir trazer mais um troféu e uma conquista para o currículo que o polo aquático feminino tem conseguido angariar nos últimos anos. Esperamos que seja um bom jogo, bem disputado e que no final mais uma vez consigamos sair vencedores», frisou António Machado, técnico das encarnadas.
«O jogo da Supertaça é sempre um jogo com condicionantes muito peculiares: as equipas vêm de um mês e pouco de preparação e às vezes com um plantel que sofreu algumas alterações. Como é o caso do nosso, recebendo oito atletas provenientes do AMINATA e do Benfica, nosso adversário. Somos uma equipa mais jovem contra um adversário com provas dadas. Mais que o desafio desportivo, o qual queremos aproximar e superar a cada segundo jogo, o nosso desafio é coletivo. Tenho confiança de que a equipa vai mostrar que existem todas as condições para não só darmos resposta aos desafios de hoje, como aos da presente época», afirmou o técnico Miguel Falcão.
