Mariett Matias, coordenadora técnica para a Natação Adaptada da Federação Portuguesa de Natação (FPN), recebeu hoje das mãos de José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), o diploma de Mestrado Executivo em Gestão das Organizações Desportivas (MEMOS) com o titulo “Desenvolvimento e Implementação de um Programa de Natação Adaptada a nível das comunidades locais, em Portugal”.
José Manuel Constantino felicitou a técnica da FPN, manifestando a sua satisfação pelo “brilhante trabalho” desenvolvido no MEMOS e à FPN por ter apoiado dois projetos de Mestrado Executivo em Gestão das Organizações Desportivas: este, assinado por Mariett Matias, e a João Nuno Graça que no dia 14 de novembro recebeu o diploma do trabalho com o titulo "A certificação como uma ferramenta para o desenvolvimento das organizações desportivas".
Após agradecer ao COP, na pessoa do seu presidente, e à FPN, na presença do presidente José António Silva, “por terem tornado possível esta oportunidade de participar neste projecto”, Mariett Matias recordou que “pela primeira vez no MEMOS, o movimento olímpico e paralímpico caminharam lado a lado” o que permitiu que o tema da minha tese incidisse sobre um projeto e modelo de desenvolvimento da natação para pessoas com deficiência, a aplicar no nosso país mas que pode ser reproduzido em qualquer país com as devidas alterações, esperando contribuir no final para o aumento do número de pessoas com deficiência que pratiquem natação.”
Mariett Matias revela: “Foi um ano inesquecível, onde 38 pessoas oriundas de 38 países diferentes trocaram experiências pessoais e profissionais supervisionado pelos melhores professores na área da gestão do desporto nas cidades Lausanne (Suíça), Gabarone (Botswana), Papendal (Holanda).
Por seu lado, o presidente da FPN, António José Silva recordou: “Quando nos lançaram o desafio de incluir na FPN, a natação para pessoas com deficiência, aceitámo-lo porque acreditamos que a natação deve estar unida numa só Federação Desportiva.”
“No futuro queremos desenvolver estrategicamente a natação para pessoas com deficiência baseando-nos em três vértices de ação: captação de novos praticantes, jovens esperanças e o grupo de alto rendimento abrangendo todas as categorias de deficiência.”
No que concerne à captação de novos praticantes, António José Silva defende ser “fundamental as comunidades locais em conjunto com os clubes e instituições de deficiência sejam envolvidos num programa de desenvolvimento desporto que traga mais pessoas com deficiência às piscinas. Sendo que este projecto alicerça aquilo que serão as diretrizes para os agentes desportivos envolvidos implementarem escolas de natação adaptada por todo o país.”