A Direção Técnica Nacional para a natação pura faz o balanço da participação portuguesa nos Europeus de piscina curta que decorreu em Copenhaga (Dinamarca) de 13 a 17 de dezembro.
Em termos objetivos, a prestação dos oito nadadores que integraram a seleção absoluta resultou, nos seguintes números:
Recordes pessoais – 16 máximos em 26 – 61%.
(De notar que a média dos últimos 5 anos anda perto dos 20%.)
Recordes Nacionais Absolutos – 6
Presenças em Finais – 6
Classificações nos 16 primeiros - 18
«Uma participação acima das expectativas, com os nadadores a conseguirem evoluir muito no que se refere à obtenção de recordes pessoais o que acabou por se traduzir numa melhoria das classificações em relação às posições de entrada na maioria dos casos. É ótimo constatar que os nadadores são capazes de nadar mais rápido do que alguma vez o fizeram, nestas condições de competição», destaca o Diretor Técnico Nacional (DTN), José Machado.
Para a Direção Técnica Nacional «não é importante saber se esta foi ou não a melhor participação de sempre em campeonatos Europeus de piscina curta porque o objetivo deste grupo é obter resultados em piscina longa. Estes resultados são um bom indicador de que tal é possível, mas não podemos comportar-nos como um “atirador que dispara primeiro e depois é que desenha o alvo”.»
Em conclusão:
«Se conseguirmos um balanço idêntico a este nos próximos Europeus de Glasgow aí sim podemos de forma convicta concluir que a nossa evolução competitiva é de facto uma realidade.»