Jogos Mediterrâneo 2022 - OURO para Diogo Ribeiro nos 50 mariposa

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Diogo Ribeiro medalha de OURO nos 50 mariposa no primeiro dia da natação nos Jogos do Mediterrâneo Oran 2022.

O português venceu a final com 23,38 segundos, a 10 centésimos do seu recorde nacional, à frente do italiano Matteo Rivolta (23,59) e do Grego Kristian Gkolomeev (23,61). O benfiquista, que é também recordista de Portugal dos 100 livres (48,72), e 100 mariposa (52,31) vais ainda nadar nestes Jogos de Oran os 50 livres, 100 livres e 100 mariposa.

Mas o metal ainda não estava encerrado no dia de hoje para a natação nacional com Ana Catarina Monteiro a garantir a prata nos 200 mariposa, numa prova em que Mariana Pacheco foi quarta classificada a 14 centésimos do bronze.

A nadadora do Fluvial Vilacondense terminou com 2.09,32 minutos - o seu recorde nacional está em 2.08,03 - apenas batida por Lana Pudar (Bosnia Herzegovina) com 2.09,18, repetindo assim a prata de Tarragona 2018. O pódio ficou completo com a turca Merve Tuncel (2.12,59).

Ainda hoje, João Costa foi quarto classificado nos 100 costas com 54,69 segundos. O seu recorde de Portugal está registado em 53,88 a 1 de abril deste ano. O nadador do Vitória SC ficou a três centésimos do bronze conquistado pelo francês Franck Huille (54,66). O ouro foi para o grego Evangelos Makrygiannis (54,35) e a prata para o italiano Lorenzo Mora (54,50.

Raquel Pereira terminou em 5.º lugar na final dos 400 estilos com 4.48,92 minutos, um segundo do seu máximo pessoal de 4.47,91. A vitória foi para a italiana Sara Franceschi com 4.40,86, à frente da turca Deniz Ertan (4.40,97) e da espanhola Alba Vazquez (4.45,63).

Na final dos 200 bruços, Gabriel Lopes terminou também em 5.º lugar com 2.13,64 minutos. O recorde pessoal do olímpico português está fixado em 2.14,21 a 25 de maio de 2022. A vitória foi para o turco Berkay Ogretir com 2.11,26, seguido do francês Jax Lauren (2.12,55) e do espanhol Alex Ramirez (2.12,60.

«Estou bastante feliz»

«Antes de vir para aqui já pensava nisso, mas hoje de manhã [nas eliminatórias] não me tinha corrido assim tão bem, mas falei com os meus treinadores, que sempre me ajudaram psicologicamente, e à tarde fizemos o que não pensava que ia fazer», descreveu Diogo Ribeiro aos jornalistas.

Na piscina do Complexo Olímpico de Oran, a primeira final com portugueses deu o primeiro ouro, numa comitiva de 16 nadadores que junta atletas olímpicos a valores em ascensão, como Ribeiro.

«É muito bom, em 2018 não tínhamos tido nenhum ouro na natação, por isso estar como o melhor, neste momento, a representar Portugal em Jogos do Mediterrâneo, é espetacular».

RESULTADOS: https://shre.ink/fzr