A brasileira Ana Marcela Cunha, campeã olímpica em Tóquio 2020, regressa sempre a Setúbal «como que a casa». Aqui lançou a sua carreia internacional, vencendo a sua primeira Taça do Mundo.
Sempre disse que nadar em Setúbal é como competir em casa…
«Setúbal é um lugar muito especial. A minha primeira vitória em taças do Mundo foi aqui. Então, voltar aqui é muito bom para mim. Ter bons resultados. Gosto desta prova – gosto da corrente, gosto do mar aberto, isto é maratona aquática, águas abertas. Fico muito feliz disputar uma prova no mar. Mas cada prova é uma prova diferente. Vou nadar para vencer, mas sei que esta muito forte – o EUA está com uma equipa boa, a Hungria está com equipa boa, França também, a Itália. São países muito fortes na maratona com tradição. A holandesa Sharon van Rouwendaal, campeã olímpica em 2016 e prata em 2021, vai ser uma prova forte.»
Como vai encarar a competição este ano?
«Estamos a pouco mais de um mês do Mundial, de Setúbal vou para altitude. É como que o início de um novo ciclo de preparação. Mas estou aqui para disputar a prova. Preferia nadar sem fato, mas mesmo com fato vou nadar o meu melhor. Não gosto muito, mas é igual para todo o mundo e espero dar o meu melhor, o meu máximo e que seja o suficiente para que para ter um bom resultado.»
Mudou alguma coisa na sua carreira após a pandemia?
«Depois da paragem pela pandemia houve algumas coisas que mudaram, mas vamos manter um calendário que seguimos há anos. Regressar a Setúbal é muito bom. Há muitas meninas que irão estar no Mundial que estão aqui. Por isso pretendo nadar muito bem aqui para ter mais confiança e chegar ao mundial no meu melhor.»