A seleção nacional feminina absoluta defrontou ontem, sexta-feira, Israel no primeiro jogo da fase de apuramento para o Europeu, que decorre em Malta, e volta hoje a jogar, frente a Malta (17h30 em Portugal continental). Amanhã (08h00) Portugal defronta a França.
O treinador António Machado faz a análise do jogo com Israel (5-15) e a antevisão para a partida frente a Malta: «A entrada no jogo frente da seleção portuguesa frente a Israel acusou a ausência de competição nos últimos três anos: O que evoluímos no estágio realizado em Barcelona não conseguimos executar no primeiro período de jogo - difícil, com alguns erros, devido principalmente à ansiedade. Por mais que se converse sobre isso é sempre complicado ultrapassar. Depois Portugal entrou no jogo: no segundo período Portugal saiu por cima, recuperamos no marcador, conseguimos manter uma diferença de quatro; no terceiro período, durante mais de sete minutos tivemos a oportunidade para reduzir a diferença para três ou até dois golos. A equipa de Israel começou a acusar um nervosismo de ter que ganhar o jogo, de ser favorita. Se o tivéssemos conseguido a ‘chave do jogo’ tinha estado ai porque, no terceiro período, Israel começou a falhar muitas bolas, a precipitar-se no remate. E nós não tivemos a capacidade e o discernimento, também alguma felicidade, para conseguir reduzir para três ou dois golos de diferença, o que iria cria uma grande pressão sobre a equipa de Israel. A um minuto do final do terceiro período, Israel concretiza um golo que define o jogo, um golo estranho que é precedido de falta clara, e volta a ter uma diferença de cinco golos. A poucos segundo do final, numa situação de uma falha defensiva nossa, consegue uma diferença de seis golos. E leva-nos para um último período complicado, em que o jogo estava decidido. Em polo aquático uma diferença de seis golos para o último período não é recuperável.
Em síntese, realizamos dois períodos que, se conseguíssemos manter ao nível de quatro, teria sido um jogo dentro daquilo que ambicionávamos. De realçar que Portugal, nesta altura, para vencer este Israel teria de realizar um jogo perfeito, fazer com que Israel ficasse fragilizado. A única forma para ganhar a partida.
Perspetivas para o jogo de hoje frente a Malta: uma equipa que não é fácil. Mostra também inexperiência como Portugal embora nestes últimos três anos tenha tido mais contactos internacionais. Se ambicionamos continuar a acreditar no apuramento, não nos resta outra alternativa se não vencer Malta. Portugal está motivado porque sabe que fez coisas bem-feitas no primeiro jogo e se corrigir as falhas temos tudo para continuar a acreditar. Este é o lema desta verdadeira seleção – ACREDITAR.»
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