“O programa Portugal a Nadar é mais que um projeto desportivo, é um projeto social, uma vez que ensina as crianças a terem competências no meio aquático e também a nadar”. Foi desta forma que o Presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, enalteceu o programa da Federação Portuguesa de Natação na sessão de abertura da II Convenção Portugal a Nadar. 

Também no arranque dos trabalhos, o Presidente do Comité Paralímpico de Portugal, José Lourenço, realçou que “Nas Missões Paralímpicas temos necessidade de ter mais valores a competir” e acrescentou: “A média etária da comitiva que esteve em Tóquio rondou os 34 anos. A Natação contribuiu para que a média de idades não fosse mais elevada”.

A fechar a cerimónia de abertura, António José Silva, Presidente da Federação Portuguesa de Natação realçou ser este “o primeiro evento na época 2021/2022 e o primeiro depois dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio”. O mentor do programa “Portugal a Nadar”, que teve início em 2014, acrescentou que “este é um projeto que serve de base para o programa “ Swim for Alll – Swim for Life” que a FINA está a desenvolver com as 208 federações, que compõem a Federação Internacional de Natação.”

A primeira apresentação da manhã esteve a cargo de Mário Pereira, que explicou as potencialidades da ferramenta digital que está a ser desenvolvida pela Federação Portuguesa de Natação, e procura agilizar a relação entre os treinadores, os clubes e os nadadores. 

Nuno Batalha, Consultor Pedagógico do Programa “Portugal a Nadar” abordou o tema relacionado com o caderno pedagógico, dando especial destaque ao documento publicado pela Federação Portuguesa de Natação “Manual de referência FPN para o ensino e aperfeiçoamento técnico em natação”.

A encerrar a manhã, nas Piscinas do Sporting Clube de Portugal, Francisco Estevão, do Portugal Aquatraining apresentou as novas tendências no ensino vertical na água.