Missão Paralímpica a caminho de Tóquio

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Ao início da tarde deste sábado, a comitiva portuguesa que participará nos Jogos Paralímpicos de Tóquio partiu para a capital japonesa, onde chega amanhã ao final do dia.

Entre os 33 atletas que compõe a missão estão os nadadores Susana Veiga, David Grachat, Daniel Videira, Ivo Rocha, Diogo Cancela e Marco Meneses.

À partida de Lisboa, Carlos Mota, responsável pela Natação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio fala num “espirito solidário entre todos os atletas” onde “todos torcem pelo sucesso de todos”. Carlos Mota refere que os seis nadadores estão “altamente motivados e preparados para mostrar todo o trabalho desenvolvido nos últimos cinco anos.” 

Relativamente aos resultados, o responsável afirma que “não prometendo mais do que o nosso melhor, vamos para estes Jogos de Tóquio com a vontade de tentar ultrapassar os nossos limites, fazer o nosso melhor, focados em bater os nossos recordes nacionais e pessoais” e acrescenta “todos nós temos sonhos... temos o sonho de atingir algumas finais e nas finais tudo pode acontecer.”

Rui Sardinha, Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Natação realça o facto desta ser “a maior delegação de nadadores nos Jogos Paralímpicos, enquanto modalidade debaixo da alçada da FPN. Seis nadadores e todos com os seus respetivos treinadores, criando as melhores condições de preparação e o melhor acompanhamento até ao momento mais alto que é a competição propriamente dita.”

O responsável refere ainda “trabalhamos todos, no dia a dia desta olimpíada de 5 anos ,para que se chegasse a esta competição naquilo que são os pressupostos da otimização do processo de treino para a competição maior do ciclo. É isso que eu espero que se concretize e que as melhores marcas individuais sejam batidas. Se isso implicar diplomas ou medalhas, melhor ainda. Mas sabemos o valor dos adversários e estamos conscientes que nesta modalidade extremamente competitiva, a tarefa será muito difícil. O que sabemos e temos a certeza é que todos os nadadores, em cada momento de cada uma das provas, saberão que estão a lutar pelo seu clube, pela sua AT, pela sua Federação e fundamentalmente pelo seu País, no sentido de obter a melhor classificação possível. O que se exige é que o talento de cada um esteja otimizado e nada mais. Os dados estão lançados, vamos à prova real. O CPP e a FPN criaram as condições possíveis, os treinadores deram o melhor de si, cabe aos nadadores e principais intérpretes, mostrarem corolário do seu trabalho.”