Apresentação da obra literária e pintura alusivas a Tóquio 2020

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A Federação Portuguesa de Natação, o Comité Olímpico de Portugal e o Comité Paralímpico de Portugal apresentaram a Obra Literária e Pintura alusivas aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020, hoje, dia 28 maio, pelas 18:00 na Imprensa Nacional Casa da Moeda, Rua da Escola Politécnica 135, em Lisboa.

Para além dos presidentes das três entidades, a conferência contou com a participação nesta apresentação pública membros da equipa literária e artística, junto de outras personalidades do desporto.  Aos editores da obra literária Jorge Bento e Carlos Sequeira juntam-se Fernando Baptista Pereira, Gonçalo M. Tavares e Laura Castro.

O artista plástico Mário Vitória apresentou a obra de Pintura que celebra o encontro desta amizade nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020. Neste mesmo evento foi lançada a edição especial de Artprints que correspondem à primeira fase e parte da obra de Pintura que celebrará o evento Olímpico.

Contextualizam-se nesta apresentação pública as sinergias entre o Desporto e a Arte, ao mesmo tempo que se sinaliza a amizade entre a culturas Japonesa e Portuguesa.

Objetivos

A obra será realizada ao longo de quatro anos, um percurso que segue simbolicamente de mãos dadas com a preparação dos atletas para os Jogos. Prevê-se neste caminho de quatro anos retratar ambas as culturas e o seu enquadramento nesse grande momento, através da exposição das várias fases de construção da obra, nomeadamente através da exposição das suas maquetas e lançamento de edições de litogravuras / Art Prints das várias partes que vão constituindo a obra, até à sua finali­zação que será coincidente com o ano dos Jogos Olímpicos em 2020.

Composição e Conceito

A composição da obra realça a união e tradições das culturas ocidental e oriental. O formato proposto convoca intencionalmente, por um lado, a ideia de Biombo Japonês, por outro, os painéis europeus, sobretudo os de propriedade nacional: Os painéis de São Vicente e o tríptico articulado “As Tentações de Santo Antão” de Bosh.

A partir desta fusão, propõe-se uma obra de arte contemporânea em forma de Políptico articulado que abre e fecha.

Este Políptico (fusão de biombo e tríptico) torna a obra versátil em vários aspetos. Em termos físicos a obra pode ser totalmente aberta expandindo toda a narrativa no seu interior; fechada apresenta um formato mais pequeno e ajustado a qualquer espaço. Este movimento leva também o espectador ao efeito de surpresa no abrir e no fechar da obra, sendo estes dois os ingredientes fortes desta peça para o momento que se celebra.