BALANÇO - Participação da seleção sub 14 no Campeonato de Espanha Inter territorial.
Pelo Diretor Técnico Nacional, Paulo Tejo.
A participação da seleção nacional sub 14 no Campeonato de Espanha Inter territorial Sub 14, que decorreu nas Piscinas Son Hugo, em Palma de Maiorca, foi das experiências mais enriquecedoras para os agentes ligados ao Pólo Aquático.
O balanço é extremamente positivo, não só pelo resultado, que é o que mais se destaca, cuja análise deixarei para o fim, mas também pela oportunidade de aprendizagem que proporciona a todos os envolvidos.
Para os Atletas foram momentos de aprendizagem ímpares que os fidelizam à modalidade, deixando patente que podemos almejar mais ainda, conscientes da distância que falta percorrer para o patamar que ambicionam.
Para a nossa Arbitragem, que esteve presente com o árbitro Rúben Santos, pôde experienciar o ambiente de uma competição Nacional, com um público numeroso e entusiasta, acompanhado por um conjunto de árbitros espanhóis de altíssima qualidade e cujo desempenho prestigiou a nossa arbitragem.
Aos Treinadores envolvidos foi dado espaço para os seus contributos e de marcarem o seu cunho pessoal e, simultaneamente, proporcionando uma aprendizagem de um conjunto de processos que queremos implementar nas nossas Selecções Nacionais.
Estou seguro que será também inolvidável para os Pais e familiares, que venceram, pelo seu apoio constante, o prémio de Fair Play da Organização.
O resultado, que superou as nossas expectativas, é a melhor classificação de sempre das nossas participações e deixa claro que estamos, neste escalão, a evoluir no sentido que desejamos.
Esta geração, cuja preparação como equipa nacional foi diminuta - fizemos apenas duas concentrações antes do Torneio -, demonstrou que podemos ombrear com muitas das melhores Federações Autonómicas de Espanha.
O quarto lugar podia facilmente ter sido segundo - equipa com quem perdemos por apenas 2 golos - , mas também podia ser sétimo - equipa a que ganhámos apenas por 1.
Foi uma avaliação da nossa realidade, sabemos o caminho que queremos seguir e, apesar de contentes não estamos satisfeitos. Não posso deixar de alertar, no entanto, para o muito que há a fazer no sector feminino, oxalá no próximo ano possamos ter uma equipa com condições de ser competitiva.
De relevar também o papel central que as Associações territoriais terão de desempenhar para elevar este nível, na preparação e capacitação regular destes atletas num trabalho que precede o das equipas nacionais.
Finalmente, aqueles que serão sempre a base do nosso sucesso, os Clubes, de cujo trabalho as seleções serão sempre reflexo, cabe-nos estruturar quadros competitivos cada vez mais desafiantes e competitivos, para que persistam na busca de melhoria e superação constante para que resultados destes não sejam acontecimentos eventuais.
