Na segunda parte da I Convenção Portugal a Nadar, Jorge Campaniço apresentou as linhas orientadoras do programa estrutural que pretende, à semelhança do que já acontece em alguns países europeus, dotar as crianças das ferramentas suficientes para protegerem a vida em meio aquático.
Para o professor universitário, é importante “perceber se o estado está disponível para adicionar professores de educação física de forma a que se consiga integrar o projeto de introdução do ensino da natação junto dos alunos do 1º ciclo. Queremos que as crianças consigam salvaguardar a sua vida nos diferentes meios aquáticos, em tudo diferentes das técnicas de aprendizagem desenvolvidas nas escolas de natação.”
Nuno Lourinho, da SGS, explicou o processo para a obtenção da cerificação de qualidade do programa Portugal a Nadar.
O painel “Mundo Digital: Uma nova realidade”, composto por José Carlos Reis, da AGAP e Pedro Faia, do Grupo Desportivo de Famalicão, referem que apesar das limitações na retoma das atividades desportivas, é importante aproveitar estas novas abordagens digitais, impostas pela pandemia, na relação entre as entidades e os atletas.
A terminar as apresentações, Pedro Soares abordou o percurso do programa Portugal a Nadar que surge há 6 anos, com o objetivo de apostar na formação de nadadores e na certificação das Escolas de Natação. Em 2019, 142 Escolas de Natação em todo o país integravam o programa, abrangendo perto de 120 mil alunos.
No final do dia foram entregues certificações a 142 Escolas de Natação no âmbito do programa Portugal a Nadar.