Equipa nacional supera inéditos 74 pontos no dueto livre do Open de França

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A equipa portuguesa obteve a inédita pontuação de 74.2667 no dueto livre, hoje, domingo, no “8th Open de França” Artistic Swimming French Open. Portugal esteve representado por Cheila Morais Vieira (Gesloures), Maria Beatriz Gonçalves (Gesloures) e Mariana Silva Teixeira (Foca) na competição que decorreu em Paris integrada na World Séries da FINA.

A dupla nacional superou uma importante barreira pontual (74 pontos), assegurando a 20.ª posição entre 29 países, posicionando-se à frente da Bulgária, Sérvia, Polónia e Bélgica. Perdendo apenas com Uzbequistão por duas décimas na pontuação final que se traduz na dificuldade da coreografia.

Mariana Marques, DTN: “o parâmetro da dificuldade é um dos aspetos que iremos ter de trabalhar muito em ambas as coreografias – técnico e livre – mas claramente estamos a evoluir bastante e mais uma vez conseguimos uma pontuação inédita na coreografia livre o que nos deixou bastante felizes e satisfeitas com o resultado.

Temos ainda consciência que há um longo caminho pela frente. As nadadoras são bastante jovens e têm de ganhar muita experiência competitiva. Isso é um facto que se verificou na apresentação da segunda coreografia porque a primeira coreografia do dueto técnico foi muito trabalhada. Ainda assim, as nadadoras não conseguiram lidar tão bem com o ‘stress’ competitivo e a ansiedade e refletiu-se dentro de água. Hoje já conseguiram encarar a competição de outra forma e preparam-se bem, mentalmente, mais confiantes e assim conseguimos o tão desejado 74. Temos de continuar a trabalhar porque temos consciência de que o campeonato da Europa tem um nível de dificuldade muito mais elevado que um ‘Open de França’ apesar de estar incluído no ‘World Séries’.

Treinadora FPN, Sylvia Hernandez: “A coreografia técnica está criada e a ser desenvolvida para o Europeu. Já na coreografia livre há mais alguma dificuldade para superarmos alguns países que estão neste momento à nossa frente. Temos de competir mais já que a pressão não nos permitiu fazer melhor performance. Como treinadora entendo que as nossas nadadoras têm umas qualidades espetaculares para desenvolverem no futuro. São muito jovens, temos de projetar não só para este ano, mas em mais anos. Estou convicta que, com a qualidade que têm apresentado nos treinos, associada a mais confiança competitiva, estaríamos já com a expectativa superior aos 75 pontos.”